sexta-feira, 10 de maio de 2013

13 de Maio Abolição da Escravatura


Resumo da Lei Áurea | Abolição da Escravatura


Lei Áurea
Após o Brasil ser colonizado, os portugueses precisavam de mão-de-obra para empregar nas lavouras. Primeiro eles tentaram os índios, porém muitas barreiras foram encontradas, então os portugueses copiaram o que era feito em outros países da Europa, começaram a escravizar negros africanos.
Os escravos vinham para Europa de navios, muitos escravos juntos, trancados em porões, passando fome, sendo assim muitos morriam durante a travessia da África para Europa. O começo do fim da escravidão foi a partir de 1870, quando a região sul começou a empregar brasileiros e imigrantes estrangeiros. O governo da Inglaterra foi muito pressionado para acabar com a escravidão, porém naquela época, os grandes proprietários eram contra o fim da escravidão, visto que, se a escravidão acabasse o prejuízo para os proprietários seria imenso.
Para acabar com escravidão foram vários anos de luta, o primeiro passo foi dado em 1850, com a extinção do tráfico negreiro. Em 1871 foi declarada a Lei do Ventre-Livre, que tornava livre os filhos dos escravos nascidos após a aprovação da lei. Em 1885, foi aprovada a lei dos sexagenários, que visava beneficiar os negros com mais de 65 anos. E em 1888, exatamente em 13 de maio, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que aboliu a escravidão, dando assim total liberdade para negros.


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princesa Isabel Princesa Isabel: assinou a Lei Áurea em 13 de maio de 1888
 
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Introdução 
Na época em que os portugueses começaram a colonização do Brasil, não existia mão-de-obra para a realização de trabalhos manuais. Diante disso, eles procuraram usar o trabalho dos índios nas lavouras; entretanto, esta escravidão não pôde ser levada adiante, pois os religiosos se colocaram em defesa dos índios condenando sua escravidão. Assim, os portugueses passaram a fazer o mesmo que os demais europeus daquela época. Eles foram à busca de negros na África para submetê-los ao trabalho escravo em sua colônia. Deu-se, assim, a entrada dos escravos no Brasil.
Processo de abolição da escravatura no Brasil 
Os negros, trazidos do continente Africano, eram transportados dentro dos porões dos navios negreiros. Devido as péssimas condições deste meio de transporte, muitos deles morriam durante a viagem. Após o desembarque eles eram comprados por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e desumana.  
Apesar desta prática ser considerada “normal” do ponto de vista da maioria, havia aqueles que eram contra este tipo de abuso. Estes eram os abolicionistas (grupo formado por literatos, religiosos, políticos e pessoas do povo); contudo, esta prática permaneceu por quase 300 anos. O principal fator que manteve a escravidão por um longo período foi o econômico. A economia do país contava somente com o trabalho escravo para realizar as tarefas da roça e outras tão pesados quanto estas. As providências para a libertação dos escravos deveriam ser tomadas lentamente.
A partir de 1870, a região Sul do Brasil passou a empregar assalariados brasileiros e imigrantes estrangeiros; no Norte, as usinas substituíram os primitivos engenhos, fato que permitiu a utilização de um número menor de escravos. Já nas principais cidades, era grande o desejo do surgimento de indústrias.Visando não causar prejuízo aos proprietários, o governo, pressionado pela Inglaterra, foi alcançando seus objetivos aos poucos. O primeiro passo foi dado em 1850, com a extinção do tráfico negreiro. Vinte anos mais tarde, foi declarada a Lei do Ventre-Livre (de 28 de setembro de 1871). Esta lei tornava livre os filhos de escravos que nascessem a partir de sua promulgação.
Em 1885, foi aprovada a lei Saraiva-Cotegipe ou dos Sexagenários que beneficiava os negros de mais de 65 anos. Foi em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que liberdade total finalmente foi alcançada pelos negros no Brasil. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão no Brasil.

A vida dos negros brasileiros após a abolição
Após a abolição, a vida dos negros brasileiros continuou muito difícil. O estado brasileiro não se preocupou em oferecer condições para que os ex-escravos pudessem ser integrados no mercado de trabalho formal e assalariado. Muitos setores da elite brasileira continuaram com o preconceito. Prova disso, foi a preferência pela mão-de-obra europeia, que aumentou muito no Brasil após a abolição. Portanto, a maioria dos  negros encontrou grandes dificuldades para conseguir empregos e manter uma vida com o mínimo de condições necessárias (moradia e educação principalmente).



Postado por Célio Ricardo


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